EPIFANIA DO SENHOR: “Viemos do oriente para adorar o Rei”

2006

I – A PALAVRA DE DEUS

Is 60, 1-6: “Apareceu sobre ti a gloria do Senhor.

1Levanta-te, acende as luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor. 2Eis que está a terra envolvida em trevas, e nuvens escuras cobrem os povos; mas sobre ti apareceu o Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti. 3Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora.

4Levanta os olhos ao redor e vê: todos se reuniram e vieram a ti; teus filhos vêm chegando de longe com tuas filhas, carregadas nos braços. 5Ao vê-los, ficarás radiante, com o coração vibrando e batendo forte, pois com eles virão as riquezas de além-mar e mostrarão o poderio de suas nações; 6será uma inundação de camelos e dromedários de Madiã e Efa a te cobrir; virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando a glória do Senhor.

Sal 71, 1-2.7-8.10-13: “As nações de toda a terra, hão de adorar-vos ó Senhor!

1Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus,
vossa justiça ao descendente da realeza!
2Com justiça ele governe o vosso povo,
com eqüidade ele julgue os vossos pobres.

7Nos seus dias a justiça florirá
e grande paz, até que a lua perca o brilho!
8De mar a mar estenderá o seu domínio,
e desde o rio até os confins de toda a terra!

10Os reis de Társis e das ilhas hão de vir
e oferecer-lhes seus presentes e seus dons;
e também os reis de Seba e de Sabá
hão de trazer-lhe oferendas e tributos.
11Os reis de toda a terra hão de adorá-lo,
e todas as nações hão de servi-lo.

12Libertará o indigente que suplica,
e o pobre ao qual ninguém quer ajudar.
13Terá pena do indigente e do infeliz,
e a vida dos humildes salvará.

Ef 3,2-3 .5-6: “Agora foi-nos revelado que os pagãos são coerdeiros das promessas.

Irmãos:

2Se ao menos soubésseis da graça que Deus me concedeu para realizar o seu plano a vosso respeito,3ae como, por revelação, tive conhecimento do mistério.

5Este mistério, Deus não o fez conhecer aos homens das gerações passadas mas acaba de o revelar agora, pelo Espírito, aos seus santos apóstolos e profetas: 6os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho.

Mt 2, 1-12: “Viemos do Oriente adorar o Rei.

1Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2perguntando:

– ‘Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.’

3Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado assim como toda a cidade de Jerusalém. 4Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer.

5Eles responderam:

– ‘Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: “6E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo.”’

7Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. 8Depois os enviou a Belém, dizendo:

– ‘Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo.’

9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. 10Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. 11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.

12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.

II – COMENTÁRIOS

Epifania se traduz literalmente por “manifestação”.

No grego antigo epifaneia e os termos afins significavam, em seu sentido religioso, a aparição visível ou manifestação de uma divindade que trazia a saúde para o povo. Os cristãos aplicaram este termo à manifestação salvadora do Filho de Deus.

Em Jesus Cristo Deus manifestou-Se ao mundo para salvar seu povo e a humanidade inteira. Sua vinda tinha sido anunciada desde a antiguidade nas Sagradas Escrituras. Seu nascimento seria “proclamado” por uma estrela, e Ele seria o Rei de Israel: «de Jacó procede uma estrela, um cetro surge de Israel» (Num 24, 17).

A luz que brilharia sobre Israel alcançaria com seu resplendor o mundo inteiro (1ª. leitura: Is 60, 1-6): ao tempo que reunirá os filhos de Israel, atrairá também a quem não pertence a este povo: «sobre ti apareceu o Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti. Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora.». Este Rei trará a salvação não só ao povo de Israel, mas também ao mundo inteiro, a toda a humanidade submersa nas trevas. A salvação que trará será universal.

Isaías anuncia também que os povos lhe trarão riquezas e tesouros, tributando-lhe honra e glória: «virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando a glória do Senhor ».

Também no Salmo responsorial encontramos o anúncio daquele grande dia da manifestação salvadora de Deus, dia em que florescerá a justiça e a paz, dia em que Ele exercerá o domínio sobre toda a terra. Então «os reis de Társis e das ilhas» lhe pagarão tributo, «os reis de Sabá e da Arábia» lhe oferecerão seus dons, prostrar-se-ão «diante dEle todos os reis» e «todos os povos» lhe servirão. Então Deus libertará o aflito, terá piedade do indigente, e salvará a vida dos humildes.

O lugar de seu nascimento também estava profetizado: «Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: “E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel.» (Evangelho).

Os antigos oráculos encontraram sua realização em Jesus, nascido de Maria em Belém. Ele é a epifania de Deus, sua manifestação visível, salvadora.

Uma brilhante estrela anunciou e assinalou o lugar do nascimento do Rei-Salvador. Então «alguns magos do oriente», ao ver seu brilho intenso, puseram-se em marcha carregados de riquezas para oferecê-los a este Rei. Eles representam os povos do mundo inteiro, são os que “inundam” a cidade Santa com «uma multidão de camelos, de dromedários de Madiã e de Efa. Vêm todos de Sabá, trazendo incenso e ouro, e proclamando os louvores do Senhor» (Primeira leitura).

A palavra grega “magoi” parece derivar-se da forma persa “maga”. «Os magos foram originariamente uma tribo da Média, que na religião persa estava revestida de funções sacerdotais; daí que se aplicasse o nome de magos aos que possuíam ou exerciam uma ciência ou um poder secreto. A origem e etimologia da palavra são incertas. Como os sacerdotes persas se ocupavam de astronomia e astrologia e eram considerados como possuidores de uma ciência oculta, na literatura astrológica dos gregos o nome de mago era identificado como feiticeiro. Neste sentido a palavra mago é empregada em At 8, 9-11; 13, 6-8. Em Mateus se chamam magoi os sábios vindos do oriente para adorar a Jesus menino» (Haag, Dicionário da Bíblia).

Em uma primeira época os magos, considerados sábios e doutores, aparecem como uma casta sacerdotal da Média e da Pérsia. Só em uma época posterior à conquista de Babilônia o termo “mago” passa a designar nigromantes[1] e astrólogos, em sentido pejorativo.

Os magos que o Evangelho apresenta aparecem como personagens importantes, homens sábios, dedicados ao estudo dos astros, e não segundo «o costume e linguagem popular [que] toma os magos por gente maléfica» (São Jerônimo). Para estes sábios de seu tempo a grande estrela era sinal inequívoco do nascimento «do Rei dos judeus». Mas para eles não se trata de um rei qualquer. No antigo oriente a estrela anunciava o nascimento de um rei divinizado, e por isso dizem a Herodes e a sua coorte[2]: «viemos adorá-lo».

Os cristãos representaram os magos do oriente como reis, provavelmente por influência da profecia de Isaías. Fala-se de “três reis magos” por causa do número de presentes que oferecem ao Menino: ouro, incenso e mirra. Muitos Padres da Igreja quiseram descobrir um valor simbólico nos presentes. No oferecimento do ouro costuma-se ver o reconhecimento da dignidade de sua realeza; no incenso, por seu caráter sutil, um reconhecimento da divindade de Jesus; e no oferecimento da mirra um reconhecimento da humanidade de Cristo. Os nomes atribuídos aos três Reis-magos, Melquior, Gaspar e Baltasar, aparecem somente no século VIII.

É por meio dos apóstolos que a reconciliação e salvação anunciada pelo brilho daquela singular estrela e trazida pelo Menino Jesus será levado até os limites da terra. São Paulo compreende esta grande novidade: que também os gentios, quer dizer, todos aqueles que não participaram da primeira Aliança selada por Deus com Abraão, «são admitidos à mesma herança, são membros do corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho» (2ª. leitura). Os Magos do Oriente representam os povos de toda a terra que, ao adorar Jesus, acolhem o dom da salvação trazido pelo Filho de Deus.

III – LUZES PARA A VIDA CRISTÃ

Cremos firmemente com a fé da Igreja que Santa Maria, por ser a mãe de Cristo-Cabeça, o é também de cada um dos membros de Seu Corpo místico, que é a Igreja. Portanto, Maria na ordem espiritual é mãe de todos os que pela fé se aproximam de Cristo, é nossa Mãe.

Esta maternidade espiritual, cujo princípio remonta ao momento da concepção virginal, tornou-se explícita pelo próprio Cristo ao pronunciar seu testamento espiritual da Cruz, no momento em que referindo-se a João disse a sua Mãe: “Mulher, eis aí teu filho”. E a João: “eis ai a tua mãe” (ver Jo 19, 25-27). A Igreja afirmou sempre que as palavras de Cristo transcendem à própria pessoa de João, e que nele estavam representados todos os discípulos.

Maria já exerce esta maternidade espiritual quando apresenta Cristo a uns humildes pastores que avisados por um anjo se aproximam prontamente do presépio para adorar o Menino que nasceu. Posteriormente exerce-a também com a chegada de uns misteriosos personagens que atraídos por uma singular estrela vêm de muito longe para adorar o Rei de Israel que nasceu. Com a surpreendente aparição destes sábios do Oriente a reflexiva Maria, considerando tudo à luz dos desígnios divinos, compreende que sua maternidade espiritual não se limita aos filhos e filhas de Israel, mas abre-se a todos os homens e mulheres que com fé se aproximam de seu Filho, assim como a toda a humanidade abre-se o Dom da Salvação que o Filho de Deus veio a trazer para o mundo: é universal.

Hoje como ontem, Maria continua exercendo ativamente sua maternidade espiritual sobre todos os que se aproximam de seu Filho com fé. Mãe que dá à luz o Menino-Deus, Ela no-lO apresenta e O torna próximo também de nós, procurando por sua intercessão e cuidado maternal que em nós a vida divina que recebemos no dia de nosso Batismo cresça e se fortaleça cada vez mais, até que também nós, cooperando ativamente com o dom e a graça recebidos, alcancemos “a maturidade da plenitude de Cristo” (Ef 4, 13; ver Gal 2, 20).

Por isso recorramos confiantes à nossa Mãe. Olhemos sem cessar o brilho desta Estrela e pondo-nos em marcha cada dia nos deixemos guiar por Ela ao encontro pleno com seu Filho, o Senhor Jesus, para também adorá-lO e entregar-lhe toda nossa vida e coração.

IV – PADRES DA IGREJA

São Pedro Crisólogo: «Hoje os magos encontram chorando no berço ao que procuravam resplandecente nas estrelas. Hoje os magos contemplam claramente entre fraldas ao que longa e resignadamente procuravam nos astros, na escuridão dos sinais.

»Hoje os magos revolvem em sua mente com profundo estupor o que ali viram: o céu na terra, a terra no céu, o homem em Deus, Deus no homem, e a aquele a quem não pode conter o universo encerrado em um pequeno corpinho. E, ao vê-lo, aceitam-no sem discu­ssão, como demonstram seus dons simbólicos: o in­censo, com o que professam sua divindade; o ouro, expressão da fé em sua realeza; a mirra, como sinal de sua condição mortal.

»Assim os gentios, que eram os últimos, chegam a ser os primeiros, já que a fé dos magos inaugura a crença de toda a gentilidade».

São João Crisóstomo: «Levantemo-nos, seguindo o exemplo dos magos. Deixemos que o mundo se desconcerte; corramos para onde está o Menino. Que os reis e os povos, que os cruéis tiranos se esforcem em nos barrar o caminho, pouco importa. Não deixemos que se esfrie nosso ardor. Vençamos todos os males que nos espreitam. Se os magos não tivessem visto o Menino não teriam podido escapar das ameaças do rei Herodes. Antes de poder contemplá-lo, cheios de alegria, tiveram que vencer o medo, os perigos, as confusões. Depois de adorar o Menino, a calma e a segurança encheram suas almas».

V – CATECISMO DA IGREJA

A Epifania éa manifestação de Jesus como Messias de Israel, Filho de Deus e salvador do mundo. Juntamente com o batismo de Jesus no Jordão e as bodas de Caná, a Epifania celebra a adoração de Jesus pelos «magos» vindos do Oriente. Nestes «magos», representantes das religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as primícias das nações, que acolhem a Boa-Nova da salvação pela Encarnação. A vinda dos magos a Jerusalém, para «adorar o rei dos judeus» (Mt 2, 2), mostra que eles procuram em Israel, à luz messiânica da estrela de Davi, Aquele que será o rei das nações. A sua vinda significa que os pagãos não podem descobrir Jesus e adorá-Lo como Filho de Deus e Salvador do mundo, senão voltando-se para os Judeus e recebendo deles a sua promessa messiânica, tal como está contida no Antigo Testamento. A Epifania manifesta que «todos os povos entram na família dos patriarcas» e adquirem «israelitica dignitas» – a dignidade própria do povo eleito.

O ano litúrgico é o desenrolar dos diferentes aspectos do único mistério pascal. Isto vale particularmente para o ciclo das festas em torno do mistério da Encarnação (Anunciação, Natal, Epifania), que comemoram o princípio da nossa salvação e nos comunicam as primícias do mistério da Páscoa.

VI – TEXTOS DA ESPIRITUALIDADE SODÁLITE

NOSSA ESPIRITUALIDADE

O itinerário dos Reis Magos, como os chamou a tradição, ilumina-nos nessa preparação interior que devemos realizar para nos encontrarmos com Deus mesmo que se fez homem. Alguns estudiosos assinalaram que os magos poderiam ser sábios ou governantes de terras no oriente. Não teriam sido poucas suas preocupações e responsabilidades. Estas, entretanto, não lhes tinham impedido de ver aquela estrela que assinalava um acontecimento incomum. Reverentes diante dos sinais dos tempos interpretaram corretamente o sentido daquele fenômeno peculiar. É um primeiro momento chave, que exige em meio a tantas distrações, que em nosso tempo se multiplicam pelo ritmo frenético da vida, um pouco de silêncio e reverência diante da realidade.

Ato contínuo puseram-se em marcha. Preparar tão longa viajem significava resolver uma série de obstáculos, superar adversidades, até separar-se dos amigos e seres queridos. Nunca faltam as dificuldades quando a alma sedenta sai em busca daquele que é a água viva. Algumas destas serão oferecidas pelo mundo em que vivemos, hoje tão afastado de Deus, outras por nosso próprio homem velho acostumado a uma vida cheia de seguranças. Outras serão pela misteriosa ação do Tentador que nunca é preguiçoso para tentar nos separar do Senhor e nos desviar do caminho. Vencendo estas dificuldades os sábios peregrinos, ao longo do caminho, devem ter tido que despojar-se de tudo aquilo que dificultava o avanço, fazendo-se mais livres para continuar com decisão e alegria o caminho para o encontro de Deus.

Quando os Reis Magos chegaram a Belém encontraram-se com Santa Maria, São José e um recém-nascido, no meio de uma grande pobreza. Podemos imaginar seu assombro. Não deixaram por isso de reconhecer naquele menino a meta final de sua busca, e o adoraram. A fé lhes permitiu reconhecer naquele pequeno o Rei que procuravam. Não tivemos alguma vez a experiência, possivelmente no estudo ou ao rezar, de que Deus é muito diferente do que esperávamos? Nós O teríamos reconhecido envolto em panos na humildade de um estábulo, ou possivelmente mais difícil ainda, pendurado em uma cruz coberto de sangue e feridas?

Que imagem temos de Deus? Com aquele olhar interior que nos dá a fé O conhecemos, e não encontramos um Deus feito à medida humana, mas um Deus que por amor se fez homem para elevá-lo até o encontro pleno. Ao ficar de joelhos para entregar seus dons, os Reis Magos ficaram à altura do olhar de Jesus. Assim, ao inclinar-se eram ao mesmo tempo elevados à altura dos olhos de Deus, e percebiam nesse olhar tenro e transparente de um menino a amizade de Deus, que se fazia homem para dar sua vida pelos homens, que se encarnava para nos manifestar que Deus é acima de tudo amor.

O encontro com Jesus, a adoração, não nos pode deixar impassíveis. É um encontro que nos transforma se formos dóceis à graça derramada, e nos lança para um encontro cada vez mais pleno e daí para o anúncio evangelizador. É um convite à conversão, à mudança. Os Reis Magos retornaram a seu país «por outro caminho». Tal mudança de rota nos recorda a conversão. Um caminho distinto no qual já não somos os mesmos, e que por isso não é tão somente um retorno, mas um contínuo avançar para um encontro cada vez mais pleno. O fruto da adoração não é algo que fica em nós, deve-se comunicar. «A Igreja – recordava o Papa João Paulo II – necessita de autênticas testemunhas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros».

Esse encontro com o Senhor, que é união libertadora, vive-se de uma maneira privilegiada na Eucaristia. Na Eucaristia a adoração chega a ser união com Deus. Deus não somente está frente a nós, mas «dentro de nós, e nós estamos nEle. Sua dinâmica nos penetra e a partir de nós quer propagar-se a outros e estender-se a todo mundo, para que seu amor seja realmente a medida dominante do mundo». (Caminho para Deus nº 142)

[1] Nigromante – Adivinho que invoca os mortos

[2] Coorte – Subdivisão de uma Legião Romana

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