A imigração é um fenômeno muito antigo na humanidade. Significa, de maneira bem simples, a instalação de uma pessoa ou um grupo de pessoas em um país que não é o seu de origem. A imigração pode dar-se por diversos motivos (bons ou ruins) como a fome, a guerra, os estudos e a vocação. Mas atualmente esse tema tem ganhado grande repercussão, infelizmente, por ondas de migrações que provém de países assolados por guerras nos quais muita gente inocente acaba perecendo. Não é uma situação simples, mas a Igreja busca mostrar-se sempre solícita a essas pessoas, especialmente aos jovens migrantes e refugiados, sem fechar os olhos para as dificuldades que todo esse fenômeno pode trazer.
O fundo espiritual por trás da atitude cristã frente aos imigrantes talvez se encontre na memória de que o próprio povo de Israel viveu como estrangeiro no Egito. Diz-nos as escrituras: «amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egito» (Dt 10, 19). E em outro lugar nos alenta também: «Não usarás de violência contra o estrangeiro residente nem o oprimirás, porque foste estrangeiro residente na terra do Egito» (Ex 22, 20). Se olhamos para o Novo Testamento, também nos encontraremos com a Sagrada Família que também se refugiou do perigo em terras estrangeiras. E em último lugar, poderíamos lembrar que todos nós, em um certo sentido muito real, somos estrangeiros nesse mundo, peregrinos rumo à casa do Pai.
Com os critérios espirituais um pouco mais claros, fica evidente que os cristãos estão chamados a acolher essas pessoas que precisam de ajuda. Muitas vezes os imigrantes estão passando por imensas dificuldades para chegar ao novo país, muitos morrem nessa tentativa. E quando chegam, são vulneráveis a todo tipo de abuso, especialmente os mais jovens. Por isso a Igreja proclama firmemente a necessidade de sair ao encontro dessas pessoas, ajuda-las de forma eficaz e duradoura. O Papa Francisco aponta que é preciso ajudar especialmente em sua integração com a nova cultura, sem que se perda a sua de origem.
Por outro lado, não se pode fechar os olhos a outras dificuldades que advêm com a imigração. Se trata, por exemplo, de terroristas que se aproveitam da situação para que se infiltrem com refugiados e assim conseguir chegar em outro país. Ou ainda problemas de acomodação, trabalho, dificuldade de integração. Muitos fatores entram em jogo nesse momento. Por isso que a política de acolher não pode ser simplesmente abrir as portas descaradamente para todos. É preciso ser mansos, mas astutos. Nesse sentido o Papa também convidou a algo que é evidente. É preciso combater o mal pela raiz, ou seja, eliminar os motivos negativos que forçam a imigração. Aqui estamos falando de novo dos conflitos, da fome, da miséria em que se vive em muitos desses países.
A imigração não é um fenômeno simples. Exige um esforço conjunto de muitas pessoas que nem sempre possuem o mesmo olhar de fé. Nós cristãos precisamos continuar afirmando o valor de cada vida, e entregando-nos para proteger especialmente os mais vulneráveis. É preciso lembrar que por trás de todas as diferenças que existem no mundo, somos todos filhos de Deus em caminho a única pátria. Nesse caminho, precisamos nos colocar disponíveis para os irmãos que estão com mais dificuldade de caminhar.
Na realidade o cristianismo ainda é a única religião que se preocupa integralmente com determinadas situações como: pessoas abandonadas,estrangeira, crianças com câncer, e tantas outras se fossemos citar todas as situações benéfica da Igreja Cristã, escreveríamos livros e não chegaríamos ao fim.
A igreja Católica Apostólica Romana, foi a única edificada por Deus e a única que goza de 100% da verdade. Te ama Jesus Cristo nosso Salvador,
Te amo Santo Papa Francisco.