“A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo e da Igreja”.
A vocação para o matrimônio está escrita na própria natureza do homem e da mulher, conforme saíram da mão do Criador. O casamento não é uma instituição simplesmente humana, apesar das inúmeras variações que sofreu ao longo dos séculos.
Deus, que criou o homem por amor, também o chamou por amor, vocação fundamental e inata de todo ser humano.
Tendo-os Deus criado homem e mulher, seu amor mútuo se uma imagem do amor absoluto e indefectível de Deus pelo homem. E esse amor abençoado por deus é destinado a ser fecundo e realizar-se na obra comum de preservação da criação: “Deus os abençoou e lhes disse: ‘Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a’” (Gn 1,28).
Que o homem e a mulher tenham sido criados um para o outro, a Sagrada Escritura o afirma: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2,18). A mulher, “carne de sua carne”, isto é, igual a ele, bem próxima dele, lhe foi dada por Deus como um “auxilio”, representando assim “Deus, em que está o nosso socorro”. “Por isso um homem deixa seu Pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne” (Gn 2,24).
A Igreja Doméstica
Cristo quis nascer e crescer no seio da Sagrada Família de José e Maria. A Igreja não é outra coisa senão a Família de Deus.
Desde suas origens, o núcleo da Igreja era em geral constituído por aqueles que, ‘com toda a sua casa’, se tornavam cristãos. Quando eles se convertiam, desejavam também que toda sua casa fosse salva.
Em nossos dias o mundo que se tornou estranho e até hostil à fé, as famílias cristãs são de importância primordial, como lares de fé viva e irradiante.
Para aprofundar este sacramento: Catecismo da Igreja Católica – 1601-1666