Terceiro Mandamento: Guardar Domingos e Festas

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No terceiro mandamento, que lembra a santidade do sábado, Deus nos pede que a cada semana possamos dedicar a Ele um dia para o bem e para o descanso.

Deus abençoou o dia do sábado porque se faz memória ao seu repouso no sétimo dia da criação, bem como da libertação de Israel da escravidão do Egito e da Aliança que Deus sancionou com o seu povo.

Jesus reconhece a santidade do sábado: ‘O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado’ (Mc 2,27).

 Por qual motivo, para os cristãos, o sábado foi substituído pelo domingo?

Esse dia já não é o Sábado como no Antigo Testamento, mas sim o Domingo, porque é o dia em que Jesus Cristo ressuscitou glorioso do sepulcro.

Para os cristãos, ele se tornou o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor, o domingo.

“O Domingo distingue-se expressamente do sábado, ao qual sucede cronologicamente, cada semana, e cuja prescrição ritual substitui, para os cristãos. Leva à plenitude, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do Sábado judaico e anuncia o repouso eterno do homem em Deus. Com efeito, o culto da lei preparava o mistério de Cristo, e o que nele se praticava prefigurava, de alguma forma, algum aspecto de Cristo (1Cor 10,11)”.

Os cristãos santificam o domingo e as outras festas de preceito participando da Eucaristia do Senhor e abstendo-se também daquelas atividades que impedem de prestar culto a Deus e perturbam a alegria própria do dia do Senhor ou o necessário descanso da mente e do corpo.

A Missa no domingo

A celebração dominical do Dia e da Eucaristia do Senhor está no coração da vida da Igreja.

“O domingo, dia em que por tradição apostólica se celebra o Mistério Pascal, deve ser guardado em toda a Igreja como dia de festa de preceito por excelência”.

Assim como a missa dominical, devem ser guardadas também algumas datas importantes para a Igreja como: o Dia de Natal, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus, de sua Imaculada Conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e, por fim, de Todos os Santos.

A Eucaristia do domingo fundamenta e sanciona toda a prática cristã. Por isso, os fiéis são convidados a participar da missa dominical, que é testemunho de pertença e de fidelidade a Cristo e à sua Igreja.

O domingo é um tempo de reflexão, de silêncio, de cultura e de meditação, que favorecem o crescimento da vida interior cristã.

Assim, os cristãos atestam sua comunhão na fé e na caridade e testemunham a santidade de Deus e de sua esperança na salvação.

É desta forma, que a Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição da Apostólica nos mostram porque desde a Ressurreição do Senhor a Igreja guarda o Domingo como o Dia do Senhor.

Para aprofundar sobre esse mandamento no Catecismo da Igreja Católica: 2168-2195.

Leia também a Carta apostólica Dies Domini, do Bem aventurado João Paulo II.

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